Máquina de datilografia

                     (homenagem a um grande poeta e amigo Elígio Moura)


Engodo de amor,avaliar o frio e o calor da poesia pretensa;
Luz neon se divide em canoa de rio,e teus aparatos selecionas,
Inda mais,ver todo silêncio de beirada de rio,rejeitas o mar!
Gosto de frutas te encarceram poeta,vives a linha da vida
Indígno é o luar,queres estrelas,mas pretendes o ar com pulmões
Onde habitas,navegar!E porque te emancipas poesia,a calar?!
Mas tempo corre rio e rio pro terceiro encontro só de marés...
Onde quer coração pretende a querência de poeta maior;
Uma estendida mão quer apanhar estrelas..tolice,tem dono todas estrelas!
Raízes e tua jangadas ancoras,teu pleito de poeta,sabes-te do ofício?!
A!,Que pretenção,Ainda haverá lugar pra poesia,em tempo de verbo amar?!



 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 12/09/2018
Reeditado em 12/09/2018
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