Tecido de mulher
Emancipaste a vida,a carne,o cio,e a sombria face de versos,
Lenta em se dar,assim inumerável...fêmea e mulher
Lendo instantes de amor,ou nunca,e bradas que naveguem;
Lados te congruem e feres a ferida de peito e os frutos!
Foi-se a pressa afoita e lúgubre distância de ti e a poesia,
Enlaces a deuses do Olimpo fizeste,morena-flor,
Rimastes a vida aos sóis e a medida de desuso de amor.
Reiventas as flores e as cores lilases,coabitando-as,
E fazes permuta com o tempo,mesmo com teu ofício poeta!
Inda agora, de mulher e cio,pranteaste terra fértil,a leveza,
Rios e remos,cultivastes pra amar,moça-flor,serei eu a vê-la;
Ah! Linda Ella,teus corpo ,tuas mãos colhem estrelas,o brilho!!