Tua permanência de cio
Almejas encanto,na poesia,verso turvo teu escondes,
Lançaste mão de vida,e se deu cio útero,e chão,
Longas tentativas a colher-te no peito mulher amada;
Ainda queres cheiro das manhãs mesmo sem cor,
Navegar estio,pra tecer calor,mas tua poesia,lugar sacro;
Contrataste com deuses arrebóis de se dar gozo,
Ornamento preciso propões,volta e sangria,falhaste intento!
Talvez,presságio te enternece,teu ofício de poeta te caça!
Irreverente nudez que ressentes,nos teus ombros pesa noite vazia!
Nada ,agora queres,chegaste ao dissabor,mas poeta se sente,é dor!!