Tua permanência de cio


Almejas encanto,na poesia,verso turvo teu escondes,
Lançaste mão de vida,e se deu cio útero,e chão,
Longas tentativas a colher-te no peito mulher amada;
Ainda queres cheiro das manhãs mesmo sem cor,
Navegar estio,pra tecer calor,mas tua poesia,lugar sacro;
Contrataste com deuses arrebóis de se dar gozo,

Ornamento preciso propões,volta e sangria,falhaste intento!
Talvez,presságio te enternece,teu ofício de poeta te caça!

Irreverente nudez que ressentes,nos teus ombros pesa noite vazia!
Nada ,agora queres,chegaste ao dissabor,mas poeta se sente,é dor!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 21/07/2018
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