Meu pai

Ah! Se eu pudesse te roubar um sorriso

No canto desta cansada boca,

Tocava, de novo, teu rosto... beijava...

O Mais amado de todos os pais,

Narrava tudo o que sinto, é sincero,

Isto seria visto por todo o mundo,

O grande amor que por ti venero.

Carinhos, palavras, doces palavras

Levaria até a ti, todo o tempo,

A vida voltaria a certo rumo...

Imaginado por ti, todo tempo,

Resta-me o perdão!, que pondero.

Mas, será que é pedir demais?

Irá ser, de novo, meu amigo pai?

Como sempre foi, desde o nascimento?

Hoje é o que desejo mais!

Escolha o momento, não demore.

Longas horas se passaram, estão perdidas.

Os beijos que não te dei, perduram,

Na esperança de poder, espero e quero,

Te amar

Venerar,

Como sempre foi.

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A Regina Michelon
Enviado por A Regina Michelon em 13/06/2007
Reeditado em 20/11/2017
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