ODE DE AMOR AO HETERÔNIMO
H abitat de alma que se esconde
E ntre sonhos e fadários,
T ens nos versos que te versam
E strelas de desejos concebidos,
R uas sem fim, cantos encantados,
Ô nus impagável do destino.
N ão te sei quem és, mas pouco importa:
I nvólucro do mal? és sacrossanto?
M ulher ou homem tu esconderás,
O ásis da inverdade verdadeira...
A h! Gosto mais desse teu eu que agora exibes,
M ais audaz - é mais forte e verdadeiro;
O bra melhor do que teu eu - o concebido,
R aiz de gen enfermo - um ser fingido.
Cabo Frio, 6 de setembro de 2009 – 17h35