Certeza? Só das Incertezas!
Conto os objetos
Ontem tão valiosos
Molhados pela tormenta destruidora.
Em meu peito, sensação de vazio.
Certeza? Só das incertezas,
As mais diversas,
Restos do antigo sonho despedaçado.
Daria tudo, na vida, para não ter de ir
Embora, inclusive, a própria vida,
Num paradoxo, de todo inexplicável,
Originado do meu medo pelo futuro,
Vindo do fundo de minha noite escura,
Onde meus muitos fantasmas deixei morar.
- JL Santos, maio/2008 -