SAUDADES / Aline
416 – SAUDADES
DE: ALINE BAIÃO
EM: 14/AGO/2004 ÀS 04:47:03H
P/: ADENILSON
EM: SÃO PAULO/SP
HISTÓRICO: Sou outra mulher, bem mais forte e independente de mim mesma do que quando dos tempos de 1997/1998... Naquela época Guido e Kleber me auxiliavam e me orientavam para a vida de uma forma muito mais amena do que posteriormente conheci... Cresci com os impactos que sofri e aprendi a ser forte em minhas próprias cicatrizes... Tenho saudades da fase que amava loucamente um garoto que não soube me deter... Eu também falhei, mas são fatos cotidianos da vida... O que me vale é que sou mais eu e que tenho agora discernimento total do quanto fui feliz e triste e que o saldo agora me parece bem mais favorável que outrora.
Minhas saudades brisas são
De um bélico verde tão puro
Que ainda despertam o compor de menina
E trazem à tona a falta do meu amor...
Sinto o doce de sua invisível presença
E o absoluto vazio
Falta-me o ar... Você não mais está aqui
Mas é companhia, mesmo ausente
Guardo-o na alma
E almejo outra vez que sejamos “nós”
Dois suaves ventos
Que se fundem numa poderosa tempestade
Mas a paixão apenas carrega consigo este meu lamentar
E, carentes, os olhos iniciam um pranto nunca visto
Uma poesia como diversos outros escritos
Mas com pitadas de um árduo e sórdido sofrimento...