FERNANDA / Danilo
405 – FERNANDA (Acróstico 001-04)
DE: DANILO VASCONCELOS
EM: 29/MAR/2004 ÀS 08:29: 22H
P/: FERNANDA MÁXIMO FELISBERTO
EM: CAMANDUCAIA/MG
HISTÓRICO: Um homem, ao amar uma mulher verdadeiramente, se sujeita à ação do tempo e à mercê de sua própria solidão... Um poeta quando ama sacrifica-se ao crer em sua paixão (quase sempre “a la devaneio”) e sofre com a alegria de quem sabe que é um cordeiro ser ofertado em prol dos corações definitivamente humanos... Pelo meu Mestre Guido Van Lyra (que completa hoje seus 27 anos) e por minha maior amada, aí vai:
Faz muito tempo, eu a conheci
E desde aquele dia sempre a desejei
Rasguei, muitas vezes, o meu coração
Na tentativa de escrever a poesia mais bela...
Apenas consegui frases inexatas para demonstrar o sentimento
Nas tentativas de conquista, fracassei...
Distância e tempo se colocaram entre nós
Até quando ainda devo sofrer?
Manhãs inteiras a pensar em ti
Amar-te ao longe e sem respostas:
Xingaram-se de tolo, mas não adiantou
Iria sempre tentar, mesmo face à derrota
Mas nunca consegui ao menos um beijo furtar:
Onde errei, ao tentar te conquistar?
Fernanda, eterna minh´eterna Deusa Criança
Estou à espera do dia que não vem...
Lembro-me todos os dias do teu rosto
Imagino-te ao meu lado, em muitos momentos
Sinto sua presença a me alegrar na tristeza
Brisa suave, batendo na janela
És lembrança do meu passado... O sonho do futuro
Reclamo, contudo, em meu silêncio, ninguém pode me ouvir
Tento esquecer... Ah, mas isso é mais que impossível
O meu coração teu é em todas as horas... Seu lugar ninguém jamais ocupará