MEU DIÁRIO DE SOLIDÃO / Luana
143 - MEU DIÁRIO DE SOLIDÃO
DE: LUANA MONTEIRO
EM: 15.MAI.2000 ÀS 16:06:36H
P/: MARCELO GUIDO
EM: ITAPEVA/MG
HISTÓRICO: Este poema marca um legado que preencheu com amor e esperança a síntese do meu modo de ser. Compreendi, nesta data que demarca muita tristeza para Marcelo, que a tristeza de um poeta é sua fonte máxima de inspiração e que, desta forma, para transmitir suas mensagens às pessoas carentes e propagar a paz mundial estes mesmos têm que se sacrificar. Um sacrifício que de tão crucial, às vezes, pode custar uma vida. Ou até mais...
É solitário rever um sentimento
Quando não há um amor que o receba
Mesmo quando surge a afirmativa do preenchimento de uma vida
Quando, também, tem que de dizer
Que com a ausência se aprende a morrer
Extraindo mais do que pode suportar a essência do meu ser...
Por que fui tão mulher ao seu lado?
Por que poucos instantes agora representam toda uma vida?
Isso eu não sei... Quem saberia?
Em verdade, fomos dois olhares enamorados
Que se distanciaram por uma glacial e definitiva lágrima
Esculpida em um adeus jamais proferido...
Por tudo o que juntos passamos
Surtirá em mim, convicta, um lindo legado
Que por nós jamais será destruído
Como que num transcendental ritual
Até que a Velha Senhora, novamente, nos una!