A Torá compõe os 5 primeiros livros do livro sagrado da religião judaica e tem origem no termo hebraico Yará, que significa ensinamentoinstrução ou lei.

É considerada um guia para os judeus, com 613 mandamentos que ensinam como devem ou não agir, seja nas relações sociais, familiares, religiosas, por exemplo.

A Torá conta desde a história da criação do mundo por Deus, até a chegada do povo judeu em Israel e a morte de Moisés no monte Nobe. É composta por cinco livros e são equivalentes ao pentateucoos cinco primeiros livros da bíblia cristã. São eles:

  • Bereshit, conhecido também como Gênesis;
  • Shemot, conhecido também como Êxodo;
  • Vayikrah, conhecido também como Levítico;
  • Bamidbar, conhecido também como Números;
  • Devarim, conhecido também como Deuteronômio.

Existem dois tipos de Torá: a escrita, onde constam os 613 mandamentos escritos, e a oral, que é o conjunto de instruções que ensinam como cumprir os mandamentos da Torá escrita.

Dentre esses 613 mandamentos, 248 são considerados os ensinamentos positivos, que guiam o povo judeu ao que deve ser feito e os outros 365 são ensinamentos considerados negativos, que os instruem ao que não deve ser feito

Os judeus consideram que Moisés escreveu a Torá através dos ensinamentos do Deus de Israel, passados diretamente para ele. Essa revelação de Deus a Moisés aconteceu 50 dias após a libertação do povo judeu da escravidão que sofriam no Egito.

Ao sair do Egito, os judeus peregrinaram durante quarenta anos pelo deserto em direção a chamada Terra Prometida, onde se localiza Israel.

Ao longo desse tempo, Moisés foi o responsável por transcrever os ensinamentos recebidos por Deus e transmiti-los aos profetas da época e ao povo judeu. Por isso, a Torá também é chamada pelos judeus como Torat Moshé, a Lei de Moisés, considerado o maior profeta pela tradição judaica.

Para as leituras públicas da Torá, os judeus dividem os livros em pequenas seções e iniciam a leitura em ordem, começando por Gênesis e terminando em Deuteronômio.

Ao dividir o livro, os pequenos trechos são lidos três vezes ao longo da semana, dentro das Sinagogas, em dias específicos:

  • às segundas e quintas-feiras são lidas pequenas seções,
  • e a leitura principal acontece nas manhãs de sábado, um dia sagrado para os judeus, chamado pela tradição judaica de Shabat.

Esses rolos de Torá, distribuídos em pergaminhos, são chamados de Sefer Torá e são os objetos mais sagrados do judaísmo.


A origem e história da Torá

Os ensinamentos que compõe a Torá, foram enviados por Deus à Moisés no alto do Monte Sinai, durante o êxodo do povo judeu, que aconteceu entre 1300 e 1250 a.C.

Durante cerca de 400 anos, os hebreus (antepassados dos judeus) foram escravizados no Egito e, libertos com a ajuda de Moisés, peregrinaram no deserto em direção à Terra Prometida por Deus, onde construiriam sua nação, que se chamaria Israel.

Segundo a tradição judaica, Deus falou diretamente com Moisés, quando este subiu no topo do chamado Monte Sinai, onde ficou por 40 dias e 40 noites recebendo os novos ensinamentos que Deus queria passar ao povo judeu.

Para os judeus, Moisés foi o profeta escolhido por Deus para transmitir esses ensinamentos aos outros profetas, como Josué, e para todo o povo de Israel. Por esse motivo, é considerado o maior profeta para o judaísmo.

O conteúdo da Torá

Os cinco livros que compõem a Torá contam a história desde a criação do mundo por Deus, até a morte do profeta Moisés. A estrutura da Torá se divide da seguinte maneira:

Primeiro livro: Gênesis

O primeiro livro da Torá, intitulado de Bereshit, tem sua história dividida em quatro partes. A primeira conta sobre a criação do mundo por Deus, os primeiros seres da terra, até o chamado do profeta Abraão por Deus.

A segunda parte desenvolve a história de Abraão, como ele cumpriu o seu chamado por Deus e ficou conhecido como um dos maiores profetas. A terceira e a quarta parte da história desenvolvem a narrativa de Jacó, até a ida do seu filho José para o Egito, onde se tornou governador.

O final do livro de gênesis foca em apresentar a trajetória do povo judeu até as terras egípcias, onde mais tarde seriam escravizados.

Segundo livro: Êxodo

Shemot, o segundo livro, é dividido em três partes principais. A primeira delas, conta como foi a libertação dos judeus, que eram escravizados há mais de 400 anos no Egito. Essa libertação foi feita através de Moisés que intercedeu pelo povo, através de um chamado de Deus.

Depois de saírem do Egito, a segunda parte do livro descreve quando Moisés subiu ao topo do Monte Sinai e recebeu os ensinamentos de Deus, chamados de Os 10 Mandamentos ou Os 10 Ditos. São eles:

  1. Eu sou o Eterno teu D' us que te tirou do Egito.
  2. Não terás outros deuses e estátuas diante de Mim.
  3. Não jurarás no nome de D'us em vão.
  4. Lembrarás e respeitarás o dia do Shabat.
  5. Honrarás teu pai e tua mãe.
  6. Não matarás.
  7. Não cometerás adultério.
  8. Não roubarás.
  9. Não darás falso testemunho.
  10. Não cobiçarás.

Os judeus acreditam que o próprio Deus escreveu com os dedos nas tábuas de concreto que Moisés levou para apresentar ao povo.

Após receber estes mandamentos, a terceira e última parte do livro conta o início da peregrinação do povo judeu no deserto, em direção à Terra Prometida por Deus.

Terceiro Livro: Levítico

Vayikrah, o terceiro livro, fala sobre a construção de um tabernáculo, um templo móvel, feito pelo povo com a ajuda de Moisés, para cultuar a Deus ao longo da peregrinação no deserto.

O livro também conta sobre o chamado de Deus a Moisés para repetir ao povo os seus 10 Mandamentos, fazendo uma nova aliança com os judeus. Além de novos ensinamentos sobre como se portar no templo e como fazer as ofertas no tabernáculo.

Quarto livro: Números

O livro Bamidbar conta a história da nova aliança feita com Deus com os judeus e a preparação para a nova direção até a Terra Prometida.

Porém, ao longo do caminho, o povo reclamou com Deus sobre as condições para chegar até à Terra e, ao ouvir as histórias que os espiões contaram sobre as condições e os habitantes do local, desistiram de apossar a Terra Prometida.

Sendo assim, Deus condena o povo a padecer no deserto até que uma nova geração surgisse e pudesse assumir de vez Israel.

Quinto livro: Deuteronômio

Devarim, o último livro do Torá, discorre sobre os últimos sermões de Moisés ao povo judeu. Nele se fala como Moisés recapitulou toda a peregrinação do povo no deserto até chegar à Terra Prometida.

Moisés também lembra ao povo sobre Os 10 Mandamentos e a importância de segui-los para a conquista da Terra e sobre a misericórdia de Deus com o povo, mesmo diante da desobediência.

Nos últimos capítulos, a Terra prometida é conquistada pela nova geração de judeus. Moisés, então, morre no monte Nebo e é sucedido pelo profeta Josué, escolhido por Deus para orientar os judeus em seu lugar.

Veja também o significado de Judaísmo.

A diferença entre o Talmude e a Torá

Enquanto a Torá compõe os ensinamentos de Deus ao povo, o Talmude é um livro judeu composto pelos sermões, debates e discussões entre os rabinos, lideres da religião judaica, quanto aos ensinamentos que eram dados na Torá oral.

Enquanto a Torá são as instruções e leis seguidas pelos judeus, o Talmude auxilia na compreensão e interpretação desses ensinamentos.

O Talmude foi criado porque os ensinamentos eram passados ao povo Judeu através da Torá oral. E ao discutirem sobre essas instruções, os rabinos temiam que o conteúdo dessas conversas se perdessem. Por isso, decidiram escrevê-los, formando o Talmude.

O conteúdo do Talmude

O Talmude cita e explica com profundidade todos os 613 mandamentos contidos na Torá Escrita. Essas explicações são feitas a partir da discussão de diferentes opiniões dos rabinos.

Esses debates tratam de temas religiosos, comerciais, familiares e sociais e são organizados em perguntas e respostas, de modo que o aprendizado aconteça por meio do questionamento.

É o livro mais estudado nas yeshivás, casas de estudo onde os judeus costumam passar até 15 horas diárias dedicados a leituras e discussões sobre os ensinamentos judaicos.


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Qual a relação entre a Torá e a Bíblia Cristã?

Os cinco livros que compõe a Torá fazem parte da Bíblica Hebraica e também estão presentes na Bíblia Cristã. Porém, na Bíblia Cristã é nomeado de Pentateuco, fazendo referência aos 5 primeiros livros do Antigo Testamento. São eles:

  • Gênesis;
  • Êxodo;
  • Levítico;
  • Números;
  • Deuteronômio.

A Torá é escrita em hebraico com alguns trechos em aramaico, a língua nativa dos judeus. Já a bíblia cristã já foi traduzida integralmente do hebraico e do grego para mais de 400 idiomas.

Os judeus consideram que essa tradução pode ser imprecisa, alterando o conteúdo dos textos de alguma forma.

O Novo Testamento da bíblia cristã não é aceito pelo judaísmo. Isso porque essa parte da bíblia cristã conta a história de Jesus Cristo, que para os cristãos é considerado o messias prometido por Deus.

Para o judaísmo, Jesus Cristo é um falso messias, já que o povo judeu ainda aguarda a vinda do messias prometido por Deus.

Por isso, para os judeus, a bíblia sagrada mesmo tendo suas semelhanças com os livros da Torá, é apenas o livro de outra religião.

 

 

 

O que é a Alquimia:

 

Alquimia é a palavra que indica uma ciência mística conhecida como química da Antiguidade ou da Idade Média, que tinha como principal objetivo a transmutação de um elemento em outro.

Um dos principais objetivos da alquimia era transformar metais não preciosos em ouro, como por exemplo, chumbo em ouro. Assim, foram feitos vários esforços para criar a pedra filosofal, que teria a capacidade de transformar metais em ouro.

Outro dos alvos da alquimia era a criação do elixir da vida ou da imortalidade, que daria a imortalidade ou vida prolongada a quem o bebesse.

A Alquimia era uma prática muito antiga que combinava ciências místicas com várias áreas do conhecimento, como a FísicaQuímica, Medicina, Arte, Metalurgia, Geometria e Filosofia.

Apesar dos vários esforços e dos seus objetivos nunca terem sido alcançados, os alquimistas foram responsáveis por várias descobertas e invenções (como a técnica do banho-maria para aquecer lentamente soluções e a criação da porcelana).

No século XVII Robert Boyle negou vários pressupostos alquimistas e lançou os primeiros alicerces da ciência atualmente conhecida como química, juntamente com Avogadro e John Dalton.

A palavra alquimia tem origem no árabe al-kimiya, que está relacionada com o conceito de química.

Origem e história da Alquimia

Vários autores afirmam que a alquimia teve a sua origem no Egito, e foi usada no aperfeiçoamento de técnicas de embalsamamento e em várias experiências com metais.

No entanto, outros autores afirmam que a China foi o berço da alquimia, com lendas que falam sobre o seu uso em 4500 a.C.

No século IV, a alquimia foi proibida pelo Imperador romano Constantino. Posteriormente, por volta de 950, a alquimia foi introduzida no Ocidente pelos árabes, especificamente para Espanha, tendo atingido a sua máxima força entre o século XIV e XVI.

Alquimia moderna

A expressão alquimia moderna indica a tentativa de transformação de um material em outro, usando os avanços na ciência e tecnologia alcançados nos dias de hoje.

Um exemplo disso é o trabalho dos cientistas que desenvolveram um método capaz de transformar cimento em metal.

Alquimia mental

Como a palavra alquimia está relacionada com o tema da transformação, muitas pessoas usam a expressão alquimia mental para indicar um conjunto de métodos de transformação de pensamentos negativos em pensamentos positivos, através da transmutação mental.

 

 

                        O que é Ocultismo:

 

Ocultismo consiste no estudo e prática de ciências que se rodeiam de mistério. É a ciência das coisas ocultas ou estudo das coisas e fenômenos para os quais as leis naturais ainda não deram explicação.

Algumas das ciências ocultas, como a alquimia (arte de transmutação dos metais) e a astrologia (predição dos acontecimentos através do estudo dos astros), tiveram algumas contribuições na criação de algumas ciências exatas. Algumas outras, como a adivinhaçãomagia cabala, não funcionam de acordo com as regras da ciência positiva. A levitação e a telepatia são algumas outras ciências que estão ligadas ao ocultismo.

O ocultismo também pode estar relacionado com um conjunto de sistemas filosóficos e artes misteriosas baseadas em sistemas secretos. Muitas pessoas fazem a ligação do ocultismo com o satanismo e magia negra, e em sociedades secretas como os Illuminati.

O termo oculto significa algo que é secreto ou misterioso. Por esse motivo o ocultismo desperta um grande interesse em muitas pessoas, porque elas querem saber coisas misteriosas. Algumas querem saber o seu futuro, recorrendo a uma cartomante, praticante de outra forma de ocultismo, a cartomancia. Esse interesse por coisas ocultas explica o porquê de existirem inúmeros livros que abordam o tema do ocultismo.

Existem também teorias que indicam a ligação do ocultismo e misticismo no nazismo, que em ocasiões revelou interesse por objetos de poder arcano. Além disso, vários autores revelam que o ocultismo está presente em desenhos para crianças (alguns deles da Disney) e também no mundo da música, mais concretamente no rock, em letras escondidas dentro das músicas.

 

O que é a Estrela de Davi:

Estrela de Davi é um símbolo também conhecido como escudo de Davi usado por seguidores do Judaísmo. É um símbolo que apresenta diversas interpretações e que está presente em várias manifestações culturais e religiosas.

Em hebraico, a expressão Estrela de Davi é "Magen David", que significa escudo de Davi. É um símbolo de realeza, e antigamente vários guerreiros do povo de Israel usavam esse símbolo nos seus escudos durante as batalhas.

A estrela de Davi também é conhecida por algumas pessoas como Selo de Salomão, que foi filho de Davi e considerado o rei mais rico e sábio de Israel.

É um símbolo de grande valor para os judeus e israelitas, e faz parte da bandeira de Israel, conforme é possível ver na imagem acima.

Apesar disso, nem todos os israelitas são a favor da Estrela de Davi na bandeira de Israel, porque nem todos seguem o Judaísmo. Críticos indicam que esse símbolo designa um Estado sionista, o que não corresponde às crenças e ideologias de uma parte do país.

Uma das interpretações mais comuns mostra que símbolo é constituído por dois triângulos porque no alfabeto hebraico usado na época do Rei Davi o nome "Davi" era constituído por três letras, DaletVav Dalet, sendo que a letra Dalet tem uma forma triangular. Assim, a Estrela de Davi é formada pela sobreposição de duas das três letras do nome Davi.

Outra interpretação é que um dos triângulos representa o homem e as suas três vertentes (corpo, alma e espírito) e o outro remete para Deus e os seus vértices expressam a Santíssima Trindade (Deus Pai, Filho e Espírito Santo).

Na Cabala, por exemplo, a Estrela de Davi remete para o confronto do bem contra o mal, do espiritual contra o físico. Além disso, os doze lados da estrela podem representar as doze tribos de Israel.

Durante o holocausto, os nazistas identificavam os judeus que se encontravam nos campos de concentração através da representação da Estrela de David nas suas roupas.

Estrela de Davi e Umbanda

Com o passar dos anos, várias religiões ou seitas começaram a usar o símbolo da Estrela de Davi, dando-lhe um novo significado. Esse é o caso da Umbanda que indica que cada vértice dos triângulos está relacionado com uma entidade umbandista.

Estrela de Davi, maçonaria e ocultismo

Segundo o escritor maçônico Nicola Aslan, a Estrela de Davi é a representação visual de uma classe de símbolos da maçonaria, relacionados com Deus, a criação e perfeição.

Algumas pessoas relacionam a Estrela de Davi com o ocultismo, no entanto não há provas que a sua origem esteja ligada com o ocultismo.

Por vezes, existe a confusão entre a Estrela de Davi (que no seu interior tem um hexágono), uma estrela de seis pontas, com o Pentagrama, uma estrela de cinco pontas que no seu interior tem um pentágono e tem vários significados esotéricos.

Identificar qual é o hexagrama e qual é a estrela de Davi é fácil...:

 

 

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SOBRE O HEXAGRAMA E A CABALA

 

Muitos confundem o hexagrama com a Estrela de Davi, ou acham que os dois símbolos são a mesma coisa.

 

Porém, são dois símbolos totalmente diferentes, tanto na forma de desenhá-los, como em seu significado.

O hexagrama é formado unindo-se o Triângulo da Água com o Triângulo do Fogo, formando a estrela de seis pontas, também conhecida como Selo de Salomão. Esse símbolo é muito confundido com a Estrela de Davi, o símbolo nacional de Israel.

Este hexagrama de dois triângulos entrelaçados simboliza a alma humana, sendo utilizado por magos cerimoniais para encantamentos, conjurações, sabedoria, purificação e reforço dos poderes psíquicos.Simboliza os processos de involução e evolução. Com efeito; o triângulo que aponta para baixo, apresenta a involução da energia divina que desce, ao passo que o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres.

É utilizado também como amuleto; representa o casamento perfeito entre masculino e feminino, compreensão entre sexos.

A Estrela de Davi é formada por dois triângulos, sendo um independente do outro (e não entrelaçados como no hexagrama).

A Estrela de Davi representa a igreja de Cristo, além de ser símbolo de Israel. Contém um significado não voltado para o Ocultismo , mas sim para as crenças religiosas do povo de Israel, relacionadas à bíblia.

 

 

Este último símbolo, encontrado nos prédios maçônicos, seria como uma representação da estrela de David, por ser dois triângulos um sobreposto ao outro?

 

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Vejamos como funciona o Hexagrama na Cabala:

 

Existem muitas formas de se conectar as sephiroth, e de relacioná-las umas às outras.

 

Como já vimos, "Zeir Anpin - o Mundo superior", das 10 sephiroth existentes, 6 delas em particular (Geburah, Chesed, Tipheret, Netzach, Hod, Yesod) estão firmemente envolvidas e formam a dimensão conhecida com Zeir Anpin , que é o portal que liga o mundo físico ao mundo espiritual.

 

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Agora vamos ligar essas 6 sephiroth, conectando os pontos traçando uma linha...

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Mas você pode ter uma dúvida neste momento: está faltando uma coisa... a ponta superior do hexagrama não está ligada a nenhuma sephira? Calma, vou explicar...

Nesse lugar em branco que forma a ponta superior do hexagrama, existe uma sephira oculta chamada Daath, a Sephira invisível.

 

Concluímos que, Zeir Anpin é representado pelo hexagrama.

 

                     http://4.bp.blogspot.com/_FrUnBS-tTfY/S8IL9BSjTWI/AAAAAAAABGI/BrwTG7A-MzM/s1600/daath.png

Também descobrimos que Zeir Anpin é composto, não apenas por seis, mas sim por sete sephiroth.

 

A sétima sephira é Daath, a Sephira oculta, que liga o plano espiritual ao plano divino. Dessa forma conseguimos interpretar melhor a profundidade do significado do hexagrama, e sua representação.

 

Pentagrama:

 

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O que é um pentagrama:

 

Pentagrama é um símbolo formado por cinco letras ou sinais, originando uma figura similar a uma estrela de cinco pontas, a qual se atribuem interpretações mágicas e místicas.

O pentagrama possui diversas representações e significados. A representação de uma estrela de cinco pontas, formada por uma linha contínua e entrelaçada, sempre foi considerada pela humanidade como um sinal de força e energia. Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como o símbolo das cinco chagas de Cristo.

 

Para os esotéricos e pagãos, o pentagrama representa os cinco elementos: a terra, o ar, a água, o fogo e o espírito. Os seguidores da Wicca, por exemplo, usam o pentagrama dentro de um círculo como símbolo de sua religião.

Na geometria, o pentagrama é a denominação dada ao pentágono regular estrelado, usado como talismã pelos pitagóricos, ou seja, os seguidores do pitagorismo — conjunto de doutrinas e regras de vida atribuídas a Pitágoras, filósofo e matemático grego (século VI a.C.).

A ilustração de Leonardo da Vinci para o livro “A Divina Proporção”, do monge franciscano e matemático italiano Luca Pacioli, mostra as relações geométricas do homem com o universo. O chamado “Homem Vitruviano” representa o pentagrama sob uma figura humana, dentro de um círculo, com os braços abertos.

Pentagrama invertido

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É um símbolo associado ao satanismo, bastante utilizado pelos satanistas medievais como uma forma de representar o oposto dos dogmas do cristianismo.

Ao contrário do modelo convencional, o pentagrama invertido apresenta uma das pontas para baixo e duas pontas para cima, uma clássica representação a Baphomet, uma divindade pagã que é associada ao ocultismo e satanismo.

 Apenas no século XIX, no entanto, que o pentagrama invertido passou a ter uma conotação relacionada com o “mal”. Esta interpretação foi associada ao mago Éliphas Lévi (1810 – 1875), que alegava estar a extremidade inferior do pentagrama apontada para o inferno, indicando o “reino de Satanás”.

Pentagrama musical

Pentagrama é uma pauta musical formada por cinco linhas horizontais paralelas, que formam quatro espaços entre si, onde são escritas as notas musicais. Do francês “pentagramme”.

Pentagrama e a Estrela de Davi

O pentagrama se assemelha a uma estrela de cinco pontas e era utilizado como símbolo de diversas religiões e doutrinas esotéricas, enquanto que a Estrela de Davi visualmente possui seis extremidades e é caracterizada por ser um símbolo típico da cultura judaica.

 

Pentágono

O que é um pentágono:

 

Pentágono é uma figura geométrica formada por cinco ângulos e lados. Também é o nome da sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, símbolo das Forças Armadas dos EUA.

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Nos estudos da geometria, os pentágonos (polígonos de cinco lados), podem ser divididos em regulares e irregulares. No caso de um pentágono regular, todos os lados e ângulos são de igual tamanho, sendo cada ângulo interno com a medida de 180º.

Por outro lado, os pentágonos irregulares são aqueles com lados diferentes ou lados diferentes. Lembrando que, com exceção do triângulo, todos os polígonos podem ser equiláteros e não equiângulos, e vice-versa.

 

O que é o Olho de Hórus:

 

 

                             

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Olho de Hórus, também conhecido como udyat, é um símbolo que significa poder e proteção. O olho de hórus era um dos amuletos mais importantes no Egito Antigo, e eram usados como representação de forçavigorsegurança saúde.

Hórus era o Deus egipcío do sol nascente e era representado como falcão. Era a personificação da luz e a tinha como inimigo Seth, o deus da desordem e violência.

 

No mito de Osíris, Hórus é filho de ísis e Osíris. Hórus ficou conhecido por diferentes nomes: Harakhte (Hórus do Horizonte), Harpócrates (Hórus, o Menino), Haroeris (Hórus, o Velho), entre outros.

Atualmente, o olho de Hórus também é utilizado como símbolo contra a inveja e o mau-olhado, além de proteção, e por isso é bastante usado sua imagem para fazer tatuagens, em diversas partes do corpo. É bastante comum ver o olho de Hórus na forma de pingentes. Além do olho de Hórus, o ankh, hieróglifo que simboliza a vida, também é popularmente usado como amuleto e em tatuagens.

Algumas pessoas acreditam que o olho de Hórus é uma representação da glândula pineal, que se encontra no cérebro e produz melatonina. No âmbito mais místico, alguns autores chamaram esta glândula de "terceiro olho", indicando que era responsável pela ligação entre o corpo e a alma.

Existe uma lenda, de que o olho de Hórus é composto por duas partes, o olho esquerdo, e o direito, onde o olho esquerdo simboliza a lua, e o direito, o sol. A lenda volta ao Egito, onde, em uma luta o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, que acabou sendo substituído por um amuleto, que deu origem então ao que hoje é conhecido como o olho de Hórus.

Olho de Hórus Direito e Esquerdo

O olho direito de Hórus representa a informação concreta, que é controlada pelo lado esquerdo do cérebro. Esse lado é responsável pelo entendimento de letras, palavras e números, e é mais voltado ao universo de um modo masculino.

O olho esquerdo representa a informação abstrata, é representado pela lua, e simboliza um lado feminino, com pensamentos e sentimentos, intuição, e a capacidade de enxergar um lado espiritual.

Olho de Hórus na Maçonaria

O olho de Hórus faz parte dos símbolos dos Maçons, que para eles significa que eles estão sempre sendo observados por alguém, por um ser superior, pelo Grande Arquiteto do Universo. Às vezes, a Maçonaria coloca um triângulo no olho, pois eles tem uma preferência com o número três.

No entanto, alguns autores afirmam que o olho revelado como símbolo da maçonaria é o "Olho que Tudo Vê", e não está relacionado com o Olho de Hórus.

 

 

Psicoterapeuta e Terapeuta Multidimensional Marcia
Enviado por Psicoterapeuta e Terapeuta Multidimensional Marcia em 10/02/2022
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