NÚCLEO PETISTA
Somente Lula ainda tem poder político e escapou de qualquer tipo de processo
PT chegou ao poder no Brasil em 2002. Lula escolheu nomes do chamado núcleo duro petista para ocupar os cargos de maior importância no governo e dentro da estrutura partidária do PT
Desse núcleo, somente Lula ainda detém poder político e escapou de qualquer tipo de processo
O Partido dos Trabalhadores (PT) chegou ao principal posto de poder no Brasil em 2002, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente. Lula escolheu nomes do chamado núcleo duro petista para ocupar os cargos de maior importância no governo e dentro da estrutura partidária do PT. Desse núcleo, somente Lula ainda detém poder político e escapou de qualquer tipo de processo.Foi assim, ao lado de Lula, que o ex-líder estudantil, deportado do Brasil durante e ditadura militar e um dos fundadores do PT na década de 80, assumiu o cargo de ministro chefe da Casa Civil. José Dirceu era considerado o braço direito de Lula. Era ele o encarregado das ações que o então presidente da República não queria assumir para evitar desgastes internos ao partido e externos.
A família de Hustene sentia falta não do feijão – mas do
“danoninho, das bolachas recheadas, das fraldas descartáveis”
.
Das pequenas conquistas de consumo a que tiveram acesso quando
Hustene estava empregado. Eles não encarnavam as páginas de
Graciliano Ramos, como seus antepassados que fugiram da seca,
mas uma literatura que ainda estava por ser escrita, a dos filhos do
desemprego urbano e industrial.
Na campanha presidencial de 2002, Hustene raspou o fundo da
alma e tirou de lá um resto de esperança.
Gravou as promessas de Lula em velhas fitas VHS. Mas o primeiro
ano de governo foi para ele uma
decepção. Sobrevivia apenas com bicos. Diego, o filho mais novo,
ajudava no sustento descarregando
galões de água por R$ 15 por semana. Rodrigo, o mais velho,
trabalhava como mecânico sem registro.
Então...Quero me ater somente ao título da matéria, eis que a constatação da palavra PODER fere, indigna pelo fato de sentirmos num momento de conflito entre malquerença e consternação ao presenciar uma família de 5 ou mais crianças deporem sua satisfação em comer um bife 2 vezes na semana coisa que não faziam há tempos; no entanto poderiam estar matando um boi gordo para o churrasco no domingo com o dinheiro desviado. Eis que o personagem dessa história populista nos remete ao ditado:
Entre a cruz e a caldeirinha.