Não... não fico.

Sim.

Não.

Talvez.

Nunca.

Quem sabe um dia.

Jamais.

Sempre.

Com certeza.

Nem sempre.

Provavelmente.

Sem dúvida.

Claro.

É óbvio.

[...]

Quantas vezes eu tive a resposta certa para lhe dar. E, hoje, olhando em seus olhos e ouvindo atentamente o seu pedido... "- Fica?", juro que não sei o que falar. Não posso oprimir o que sinto e guardar as palavras que devem ser soltas sem lentidão. Já fui devagar demais, sabe? Necessito de pressa, caso contrário a tristeza me acompanhará. Então, meu querido, sem força [mas com força - entenda quem puder] respondo-lhe: "-Não." Susto? Imagino. Mas, preciso romper as algemas que me fizeram não viver tantas coisas. A liberdade me almeja e eu a almejo também. Preciso de alguém que me solte, prisão me encabula e, isso me faz renegar a mim mesma. A partir de hoje... optarei por mim.

Lee Lopes
Enviado por Lee Lopes em 06/11/2012
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