Não... não fico.
Sim.
Não.
Talvez.
Nunca.
Quem sabe um dia.
Jamais.
Sempre.
Com certeza.
Nem sempre.
Provavelmente.
Sem dúvida.
Claro.
É óbvio.
[...]
Quantas vezes eu tive a resposta certa para lhe dar. E, hoje, olhando em seus olhos e ouvindo atentamente o seu pedido... "- Fica?", juro que não sei o que falar. Não posso oprimir o que sinto e guardar as palavras que devem ser soltas sem lentidão. Já fui devagar demais, sabe? Necessito de pressa, caso contrário a tristeza me acompanhará. Então, meu querido, sem força [mas com força - entenda quem puder] respondo-lhe: "-Não." Susto? Imagino. Mas, preciso romper as algemas que me fizeram não viver tantas coisas. A liberdade me almeja e eu a almejo também. Preciso de alguém que me solte, prisão me encabula e, isso me faz renegar a mim mesma. A partir de hoje... optarei por mim.