Ah, o amor!

No sol? Não. Na lua? Também não. Nas estrelas? Sim, escrito nas estrelas. Motivo? É a única explicação que consigo encontrar para tamanha perfeição.

É quando você sente algo que ultrapassa os limites de quaisquer entendimentos. Na verdade, é como se no primeiro contato do casal um olhasse para o outro e, dissesse em pensamentos... é ele o homem da minha vida... é ela a mulher da minha vida. Nossa! É incrível demais, é intenso demais, é “perfeito” demais. Confesso, que até sinto um friozinho na barriga ao escrever tudo isso, um arrepio gostoso no corpo e uma pulsação mais forte no coração. (Pausa para suspiros!)

À princípio acreditava que em um dia qualquer, em um instante qualquer, por uma razão qualquer, tivesse esbarrado com uma pessoa qualquer, mas quando o amor, de maneira tão nobre, une duas pessoas antes mesmo de apresentá-las, as cenas obedecem um novo script. Tudo ganha mais brilho, mais encanto e mais sentido, quando em um dia marcado, em um instante magnífico, por uma razão significativa encontra-se “a” pessoa que mudará o rumo das nossas vidas, ou melhor, dará direção ao nosso caminhar. Esse é o amor inexplicável, indescritível, inenarrável... Esse é o amor que inebria, que apaixona, que liberta, que arrepia, que surpreende, que faz sorrir de coisas bobas, que acalenta... que dá VIDA. Isso, dá vida. Como acontece? Muito simples. É por meio do amor que a vida desabrocha, nasce, floresce. É através dele que a chama da vida se acende, o sentido de estar de pé é descoberto e, a certeza de que há algo bem maior, que foge do comum e, nos direciona ao belo, à luz e ao riso desmedido se torna real.

Assim o amor se concretiza: não escolhe a hora, o lugar e a circunstância, ele simplesmente acontece e, maravilhosamente é sentido. Enamora-se pelas palavras ternas, pelas expressões verbais bem articuladas e cheias de sentimentos, pela voz que adocica os ouvidos do amante, pelo sorriso demorado, pelo papo espontâneo, pelos intervalos de silêncio, pelos segredos divididos, pelas histórias compartilhadas, por muito, que para tantos é pouco. Sim, pouco. Digo isso, porque um número considerável de pessoas acredita que o amor só é possível através de carícias trocadas, abraços, beijos, olhares, toque, pele. Não penso que o encontro de corpos seja algo pequeno para acontecer o amor, mas acima disso, penso que o encontro de corações seja o grande fascínio de amar. Até porque, corpos que se unem para o prazer é muito simples, mas corações que se casam para a eternidade é esplêndido. Ah, o amor...

Lee Lopes
Enviado por Lee Lopes em 19/10/2012
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