AMAR É DOR DE DENTRO

O afeto, transmutado concretamente num ato instintivo, é um selo temporal. O gozo tatua-se na pele, no corpo das emoções – areia movediça – efêmera intensidade mergulhada nos poros. O imemorável não está na duração dos jogos amorosos ou na passagem do tempo ficcional dos requintes. Inesquecível é o bulício acompanhado de agônica dor de dentro...

– Do livro O AMAR É FÓSFORO, 2012.

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