COMENDO PELAS BORDAS

Dentro de mim o vazio da inutilidade. E a Palavra cochicha aos ouvidos: sossega, amigo, poucos te ouvem... E os que te dão vez emaranham-se à busca de significantes e significados. O duro – no mundo do pensar – é que não existe o prato feito. É necessário ir comendo pelas bordas, como quem come mingau quente...

– Do livro ALMA DE PERDIÇÃO, 2009/12.

http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/3551517