O SURTO DOS FALATÓRIOS

Quando estamos grávidos da Palavra pode ocorrer que necessitemos escrever continuamente, isto é, em todos os momentos, com ganas de criar. Uma compulsão inesgotável ao ato criativo, principalmente em Poesia. É nesta fase que surge o surto dos falatórios intuitivos aos ouvidos ávidos do poeta. São cochichos incontroláveis. Todavia, não é aconselhável publicar estes derramamentos com a mesma freqüência. O bom café tem que filtrar compassadamente. O olor inusitado sempre cativa o receptor...

– Do livro AVE FUGIDIA - palavra & diversidade, 2011/12.

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