O QUE SIGNIFICA "DEUS É AMOR"
Protestado em cartório por: Angelo Magno
A mais austera e alvissareira prerrogativa da boa-notícia, apregoada aos quatro ventos por Jesus e compilada em manuscritos que posteriormente vieram a ser conhecidos como “Evangelhos” é o amor, isto é, a noção de que a vida está para amar, assim como uma nuvem está para chover.
O amor, segundo os padrões do citado nazareno, não rasteja a mera preferência social ou religiosa, mas, prefere os preteríveis, não se entorpece com elogios, não espera recompensas e suporta ao mais indiferente coração.
Se Deus é amor, como de fato as escrituras dizem que Ele é, então tudo o que ao divino cabe passa por esta fundamental concepção, explico, se Deus é Onipotente (Ele pode) então ele pode tudo o que amor pode. Isso é o mesmo que dizer que o Deus Todo-poderoso não pode ser injusto, porque o amor não o é, que o Onipotente não pode ser indiferente, pois o amor não trata com indiferença.
Se Deus é Onipresente (Ele está) sua presença precisa estar condicionada ao amor, isto é, sob a condição de deixar livre a qualquer que se relacionar, de não interferir nas suas escolhas, de sofrer o risco da perda, de não ser correspondido.
Se Deus é Onisciente (Ele sabe) Ele precisa, por amor, se sujeitar à limitação intelectual humana para que se desenvolva uma relação de descobrimento mútuo e afetos verdadeiros.
Se Deus é eterno (Ele é) para conquistar o amor da humanidade é capaz, inclusive, de se tornar finito e achado na forma mortal, ser humilhado e escarnecido até a morte; e morte de cruz.
O amor tudo pode, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
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