_ POR QUE EU ESCREVO?
(Por Madalena de Jesus, Escritora, Professora, Poetisa)
Escrevo para botar para fora todas essas palavras,
por que se assim não fosse, elas me fariam engasgar, ou sufocar;
Escrevo por que se assim eu não o fizesse, de certo iria definhar.
Por uma necessidade quase sobrenatural,
pois minhas mãos sozinhas se movem, como que aladas.
Tanto é vero que já escrevi versos em estado de sonambulismo
e vi que voaram para longe de meus domínios.
Por que uma urgente força efervescente advinda do âmago me domina e me paralisa de outras funções vitais, me 'sodomizando'.
Escrevo para tornar ativo o vulcão que trago n'alma
que há aproximadas cinquenta voltas ao redor da nave mãe terra
Já derramou suas lavas de paixão, demarcando fértil terreno
E assim dizendo a que veio... Escrevo desde sempre
como uma fiel devota que crê e que tudo anota.
Escrevo em rimas, ou escrevo de forma torta
Tento descrever a vida ou dou vida a uma porta
Escrevo para provar para mim mesma que eu posso
dominar o mundo. E eis como o faço:
_ Meu mundo - uma folha de papel em branco - que eu mesma traço
Escrevo o que me dá na 'telha' e por vezes me embaraço ...
às vezes, esse mesmo papel/mundo fica imundo
e então; o rasgo, o destaco, o amasso, o escondo ...
Nunca mais será a mesma folha límpida, lisinha, lírica!
Faz parte. Destarte, enquanto não for destruída por completo
e acredito que jamais será; posto que alma minha se reveste e
se remete 'ad infinitum' ao eterno e pelos meus escritos,
t
r
a
n
s
c
e
n
d
e
RÁ (Deus sol) Escrevo para ti, sou luz e creio; Escrevo para mim, para o além, para o amanhã...
Meus versos respiram amor, mesmo cansados,
e tristes, escrevo como mais ninguém ... (...) por que cada um é dono de sua própria história.
Madalena de Jesus
Fui instigada; desafiada. Em 26/01/2016.
Agradeço ao convite e indico a leitura no seguinte endereço :
http://www.recantodasletras.com.br/homenagens/5523963
Gostei muito do que escrevi, por isso, estou republicando. Madalena de Jesus
(Por Madalena de Jesus, Escritora, Professora, Poetisa)
Escrevo para botar para fora todas essas palavras,
por que se assim não fosse, elas me fariam engasgar, ou sufocar;
Escrevo por que se assim eu não o fizesse, de certo iria definhar.
Por uma necessidade quase sobrenatural,
pois minhas mãos sozinhas se movem, como que aladas.
Tanto é vero que já escrevi versos em estado de sonambulismo
e vi que voaram para longe de meus domínios.
Por que uma urgente força efervescente advinda do âmago me domina e me paralisa de outras funções vitais, me 'sodomizando'.
Escrevo para tornar ativo o vulcão que trago n'alma
que há aproximadas cinquenta voltas ao redor da nave mãe terra
Já derramou suas lavas de paixão, demarcando fértil terreno
E assim dizendo a que veio... Escrevo desde sempre
como uma fiel devota que crê e que tudo anota.
Escrevo em rimas, ou escrevo de forma torta
Tento descrever a vida ou dou vida a uma porta
Escrevo para provar para mim mesma que eu posso
dominar o mundo. E eis como o faço:
_ Meu mundo - uma folha de papel em branco - que eu mesma traço
Escrevo o que me dá na 'telha' e por vezes me embaraço ...
às vezes, esse mesmo papel/mundo fica imundo
e então; o rasgo, o destaco, o amasso, o escondo ...
Nunca mais será a mesma folha límpida, lisinha, lírica!
Faz parte. Destarte, enquanto não for destruída por completo
e acredito que jamais será; posto que alma minha se reveste e
se remete 'ad infinitum' ao eterno e pelos meus escritos,
t
r
a
n
s
c
e
n
d
e
RÁ (Deus sol) Escrevo para ti, sou luz e creio; Escrevo para mim, para o além, para o amanhã...
Meus versos respiram amor, mesmo cansados,
e tristes, escrevo como mais ninguém ... (...) por que cada um é dono de sua própria história.
Madalena de Jesus
Fui instigada; desafiada. Em 26/01/2016.
Agradeço ao convite e indico a leitura no seguinte endereço :
http://www.recantodasletras.com.br/homenagens/5523963
Gostei muito do que escrevi, por isso, estou republicando. Madalena de Jesus