Lua de Páscoa – Uma passagem para a liberdade
O tema da Páscoa hebraica é a passagem do povo hebreu rumo à terra prometida. As águas se abrem para que se alcance a outra margem, onde finda a escravidão e começa a liberdade.
Fazendo uma analogia, poderíamos dizer que esse é um caminho poético de passagem da Lua para o Sol.
Vivemos aprisionados na Lua, ignorantes de que o governador da Terra é o Sol.
A Astrologia Cabalística considera a Lua no mapa natal, como sendo o reino do ego reativo.
A inconsciência, negação ou não aceitação do nosso lado obscuro, é o que nos afasta do verdadeiro raiar do Sol que habita em nosso coração. A partir da purificação do ego ativo.
O caminho da inconsciência para a consciência, seria então a passagem para a verdadeira libertação.
Para tanto, há de se atravessar o mar das emoções com a água chegando até o topo, para alargar o caminho iniciático da percepção interior.
Enxergar além da matéria e ver o hospício que é o mundo, sem deixar-se corromper por ele.
Como a ressucitar da morte, acolher a sua Lua como um presente à serviço do seu Sol.
Realizando a sagrada alquimia do mergulho para dentro de si mesmo e ao auto-conhecimento do que transformar em sua vida.
Feliz Páscoa!
A Lua que hoje é cheia, acende no alto os brilhos do Sol, para que todos ao vê-la - O louvem.
Reflete Seu esplendor e exibe em seu corpo nú, a sagrada promessa de que sempre é dia, mesmo ao romper da mais escura noite.
Ao clarear, sombreia, abrindo-se em delicadas rendas de infinitos contornos de auras prateadas.
E, graças a Ela, a noite é bela!
Séquitos de estrelas curvam-se aos seus encantos e a música das esferas sibila e cintila divinas promessas tecidas em seu invisível manto.
Não é verdade que a Lua não tenha luz própria, como dizem os olhos físicos... nem que seja vazia de força ou ação.
Em sua discreta grandeza, é feminina, receptiva e próxima tanto do Céu quanto da Terra.
Longos caminhos percorre no espaço. Primeiro é nova, invisível como o útero da vida e em discreta humildade, vai crescendo nos Céus, caminhando paciente, até fazer-se cheia e plena de fertilidade e sabedoria.
Tem a idade das eras e nem por isso reivindica para si um trono estático e perpétuo. A Lua é movimento, mudança. Nuances de cor e sombra que se derramam em águas imaginárias de sonhos noturnos, gestando os mais autênticos desejos...
Sem admirar-se de sua imagem ao espelho, emerge a Lua da inconsciente alma do mundo, para ser ela própria o espelho consciente da onipresente chama divina no coração humano.
Louvam os poetas seus mil nomes e mistérios e continuam os homens a prometer entregá-la nas mãos de suas amadas.
Enche os olhos das crianças de luar e fantasia...
Fugidia e insana, mãe e madrasta, navega por mares celestes como o farol da memória a marcar solidária, os ciclos da vida.
O tema da Páscoa hebraica é a passagem do povo hebreu rumo à terra prometida. As águas se abrem para que se alcance a outra margem, onde finda a escravidão e começa a liberdade.
Fazendo uma analogia, poderíamos dizer que esse é um caminho poético de passagem da Lua para o Sol.
Vivemos aprisionados na Lua, ignorantes de que o governador da Terra é o Sol.
A Astrologia Cabalística considera a Lua no mapa natal, como sendo o reino do ego reativo.
A inconsciência, negação ou não aceitação do nosso lado obscuro, é o que nos afasta do verdadeiro raiar do Sol que habita em nosso coração. A partir da purificação do ego ativo.
O caminho da inconsciência para a consciência, seria então a passagem para a verdadeira libertação.
Para tanto, há de se atravessar o mar das emoções com a água chegando até o topo, para alargar o caminho iniciático da percepção interior.
Enxergar além da matéria e ver o hospício que é o mundo, sem deixar-se corromper por ele.
Como a ressucitar da morte, acolher a sua Lua como um presente à serviço do seu Sol.
Realizando a sagrada alquimia do mergulho para dentro de si mesmo e ao auto-conhecimento do que transformar em sua vida.
Feliz Páscoa!
A Lua que hoje é cheia, acende no alto os brilhos do Sol, para que todos ao vê-la - O louvem.
Reflete Seu esplendor e exibe em seu corpo nú, a sagrada promessa de que sempre é dia, mesmo ao romper da mais escura noite.
Ao clarear, sombreia, abrindo-se em delicadas rendas de infinitos contornos de auras prateadas.
E, graças a Ela, a noite é bela!
Séquitos de estrelas curvam-se aos seus encantos e a música das esferas sibila e cintila divinas promessas tecidas em seu invisível manto.
Não é verdade que a Lua não tenha luz própria, como dizem os olhos físicos... nem que seja vazia de força ou ação.
Em sua discreta grandeza, é feminina, receptiva e próxima tanto do Céu quanto da Terra.
Longos caminhos percorre no espaço. Primeiro é nova, invisível como o útero da vida e em discreta humildade, vai crescendo nos Céus, caminhando paciente, até fazer-se cheia e plena de fertilidade e sabedoria.
Tem a idade das eras e nem por isso reivindica para si um trono estático e perpétuo. A Lua é movimento, mudança. Nuances de cor e sombra que se derramam em águas imaginárias de sonhos noturnos, gestando os mais autênticos desejos...
Sem admirar-se de sua imagem ao espelho, emerge a Lua da inconsciente alma do mundo, para ser ela própria o espelho consciente da onipresente chama divina no coração humano.
Louvam os poetas seus mil nomes e mistérios e continuam os homens a prometer entregá-la nas mãos de suas amadas.
Enche os olhos das crianças de luar e fantasia...
Fugidia e insana, mãe e madrasta, navega por mares celestes como o farol da memória a marcar solidária, os ciclos da vida.