DORES.
O SOM ME TOCA, ME DEBULHA.
ESSE SOM ME CLAMA VIDA, MAS ESTOU ENTORPECIDA.
DESCOMPOSTA AMARGA COMO FEL.
ME ARREPIA, MOSTRA QUE VIVO.
MESMO DOLOROSAMENTE, ME ARRASTANDO, ME AVILTANDO EM MIM PRÓPRIA.
SOM QUE ME LEVA AOS CÉUS, PASSEIO NA LUA.
BRINCO COM ESTRELAS.
CAIO, DESPENCO.
O DIA QUE CHEGA ME DÓI NA ALMA CRUA NUA EM FANTASIA.
COMPLETAMENTE LOUCA, DENTRO DA LUCIDEZ QUE GRITA, ME TIRE DE MIM,ME AFASTE DE MIM.
SOU MEU BEM, SOU MEU MAL.
O QUE VIVI ?
DE QUE FORMA EU ME PERMITI, JOGAR ME AO ABISMO, COM BICHOS MONSTRUOSOS, SEM ALMA EM BRILHO.
BICHOS DA MORADA DO INFERNO, QUE QUERIAM ME CARREGAR.
ME LEVARAM QUATRO VEZES, ESTÃO AQUI A ME BUSCAR MAIS UMA.
RESISTO, INSISTO EM FICAR.
MAS AS FORÇAS SE ACABAM, A VONTADE SE DESPEDE, SOME DESPAREE.
A VONTADE DE COTINUAR EXISTE, ANESTESIADA, COMPRIDA MAS ADORMECIDA.
TUDO FICA NU, EXPOSTO MARTIRIZANTE.
JÁ ME PERCO NO ABANDONO DE MIM.
O SOCORRO ESTÁ OCUPADO, TODOS ESTÃO