Areias do Destino.
Quando andar sobre as pedras soltas no ar
E o refugo do vento suspirar o intimo segredo
Que se cobre por entre as sombras esquias
No limite do tempo que dilui lá fora a solidão
E se por acaso, o acaso destino podar as asas
Que alimenta a imaginação doce, que se guarda
Entre as fibras do coração, nem a areia pueril que escorrega
Entre as mãos, não poderia contar os estilhaços áridos
E se no alqueirado pranto do deserto,as luzes ressecam
Também na terra sem vida degradando o único desejo
De chorar pelo sereno, que traveja reclamando húmido
A bonança que dorme no peito adormecido, já teria partido.