Trovas do Trovador
I
Recordo-me das paisagens
Com tanta imaginação...
Coa mente quão distante
E um tão doce coração...
II
Em meu céu há nuvens brancas,
E há nuvens negras no céu!
Vejo o alvo manto divino,
Trazendo o meu negro véu!
III
Os poemas que eu escrevo
Do meu coração me parte!
Em todo o seu resplendor
Fiquei estupefato à arte!
IV
Soberba arte a mim me veio!
E agora o que eu vejo em mim?
Almejo-a, e tenho receio...
E apenas vejo o meu fim.
V
Das calmarias tão brandas
Verás meu brilho da lua!
Que silvam enquanto eu ando
Cintilante a imagem tua!
VI
À arte encantadora
Das sombras lunares
Cantarei meu canto
Pelos sete mares!
VII
Todo o meu clamor
Para amar quem amo
E eu seria um amo
Por um grande amor.
VIII
Oh, medieval
Lágrima da noite...
Romântico! O mal
De mim sempre foi-te...
IX
No que escrevo e não escrevo,
Na vida e na minha mente;
Cousas tristes que descrevo,
Contento-me descontente.
X
Não haverá luz
Nesta escuridão...
Vida em mim reluz
Minha morte então...
(Bhrunovsky Lendarious)