Trovas do Trovador

I

Recordo-me das paisagens

Com tanta imaginação...

Coa mente quão distante

E um tão doce coração...

II

Em meu céu há nuvens brancas,

E há nuvens negras no céu!

Vejo o alvo manto divino,

Trazendo o meu negro véu!

III

Os poemas que eu escrevo

Do meu coração me parte!

Em todo o seu resplendor

Fiquei estupefato à arte!

IV

Soberba arte a mim me veio!

E agora o que eu vejo em mim?

Almejo-a, e tenho receio...

E apenas vejo o meu fim.

V

Das calmarias tão brandas

Verás meu brilho da lua!

Que silvam enquanto eu ando

Cintilante a imagem tua!

VI

À arte encantadora

Das sombras lunares

Cantarei meu canto

Pelos sete mares!

VII

Todo o meu clamor

Para amar quem amo

E eu seria um amo

Por um grande amor.

VIII

Oh, medieval

Lágrima da noite...

Romântico! O mal

De mim sempre foi-te...

IX

No que escrevo e não escrevo,

Na vida e na minha mente;

Cousas tristes que descrevo,

Contento-me descontente.

X

Não haverá luz

Nesta escuridão...

Vida em mim reluz

Minha morte então...

(Bhrunovsky Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 30/04/2008
Reeditado em 27/02/2023
Código do texto: T969116
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