Baile de máscaras

Só um artista refinado

pra evitar tanta mulher

que lhe chega de colher

provocando o seu trinado...

Mas o pobre do coitado

só procura a sua musa

que na moita, se escusa,

se escondendo no bailado...

Ele sai pelo salão

procurando desvendar

quem de fato é seu par

mas acaba em confusão...

Todas elas mascaradas

a dançar na contra mão

dizem ser, mas sei que não,

de outros homens, são as fadas...

Eu perdido, me confundo,

ao pensar reconhecer

ledo engano, como ver,

o seu rosto nesse mundo?

O seu nome é uma centena

que se esconde na poesia

uma brava, outra esguia

uma loura, outra morena...

Só me resta esperar

o endereço ou telefone

na vigilia ou mesmo insone

para me comunicar...

Ou talvez ela me espere

nesse dia já chegando

que eu vou lhe avisando

no tal mezzo, sem que altere...

geldo
Enviado por geldo em 10/04/2008
Reeditado em 10/04/2008
Código do texto: T939812
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