Eu vou mentir.

A minha caixa de mensagens está vazia

É dificil acreditar que agora vai ser assim

Talves me tire tambem da tua poesia

Meu DEUS isso será o decreto do meu fim.

Já chegamos conversar um dia inteirinho

E achamos motivos pra sorrir e pra rimar

E como eu posso agora me privar desse carinho

E de que maneira desse amor vou me ausentar.

Saber que não vou mais ouvir a tua vóz

Nem receber dela uma meiga ligação

è muito bom a harmonia entre nós

Por isso eu vou sufocar munha paixão.

Eu já pensei em abandonar a poesia

E deixar de uma vez de escrever

Mas ai darei margens a essa solidão arredia

Que em ver as minhas lagrimas tem prazer.

Sou como um canário prisioneiro

Que canta sem saber se alguem quer ouvir

Com o coração esprimido no espinheiro

E com a vontade enorme de não mais existir.

Peça decorativa vai virar o meu telefone

Vai servir só de lembrança de um passado

Talves alguem me ligue me critique e questione

Sobre a idiotisse de ter por ti me apaixonado.

Ou quem sabe qualquer dia ela mesma me ligue

Pra dizer que eu já fui alguem em tua vida

Meu DEUS me deixe eu chorar mas não castigue

Pois breve eu serei pra ela uma pagina esquecida.

Hoje eu consegui de todos me ausentar

E fui chorar no banco de um pequeno jardim

Porque é de flores que eu gosto de falar

E afinal é por uma flor que estou sofrendo assim.

Se eu dizer a ela que a minha vida é o seu perfume?

Ou então que eu em nada vou lhe atrapalhar

Já sei vou mentiar a ela que não mais terei ciume

E ai então talvez ela resolva reconciderar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 21/02/2008
Código do texto: T869615
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