Trovas Atlânticas II
Aqui, da minha Bahia
E em pleno Carnaval
Escutei o teu chamado
Vindo lá de Portugal.
Mª Luiza D' Errico Nieto
Eu, cá, vi tua trovinha
Em maré de Carnaval
E te prometo, ó Luiza
Que vamos fazer igual.
Umas trovas em dueto
Ó gente boa daí!
Porque a fazer belas rimas
A gente perde-se aqui.
Lucibei
Olha, lá, minha querida!
Eu nem sei que te falar;
Se prefiro as tuas rimas
Ou se o teu desafiar.
Mª Luiza D' Errico Nieto
Tu podes gostar das duas
Porque eu não sou ciumenta;
As rimas são como filhos…
Elas são minha pertença.
Lucibei
Amiga, tu não me tentes
Nem acendas meu coração;
O dulçor de tuas rimas
Mexe com minha emoção.
Mª Luiza D' Errico Nieto
Não quero mexer contigo
Prefiro um rapaz jeitoso;
Que seja fiel e amigo
Um rapaz mui habilidoso...
Lucibei
Tu só brincas de rimar
E eu não posso me conter;
Como não hei de eu amar
Quem rimas tenta fazer?
Mª Luiza D' Errico Nieto
Também brinco de outras coisas
Que, aqui, não vou contar;
São coisas lindas, te juro
Dá até para invejar.
Lucibei
Sei que brincas de casinha
de cantar e de dançar;
Brincas mesmo, amiguinha
Do que não quero falar.
Sei que tu és divertida
tuas trovas valem ouro;
Até mais, minha querida
Teu coração é um tesouro.
Mª Luiza D' Errico Nieto
Vou dar por findas as trovas
Vou ter que te abandonar;
Quem sabe linda amiguinha
De que é que vou brincar…
Lucibei
Os meus agradecimentos à Mª Luiza D' Errico Nieto por esta parceria.