MADRINHA QUE EU TENHO
Boa como o milho
É minha madrinha,
Se me chama filho
Salto-lhe para a espinha.
Cativa o afilhado
Com fantasia
Ele atarefado
faz a cortesia.
Numa cerimónia
Ambos ficam bem
Não há parcimónia
Dá-se o que se tem.
Madrinha que eu tenho
não quero perder
Nem sei se me venho
Um dia sem (te ver).
NOTA DO AUTOR: Esta trova serviu para um entrelace, aqui publicado na página de Susana Custódio.