MADRINHA QUE EU TENHO

Boa como o milho

É minha madrinha,

Se me chama filho

Salto-lhe para a espinha.

Cativa o afilhado

Com fantasia

Ele atarefado

faz a cortesia.

Numa cerimónia

Ambos ficam bem

Não há parcimónia

Dá-se o que se tem.

Madrinha que eu tenho

não quero perder

Nem sei se me venho

Um dia sem (te ver).

NOTA DO AUTOR: Esta trova serviu para um entrelace, aqui publicado na página de Susana Custódio.

Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 07/02/2008
Reeditado em 07/02/2008
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