Cancioneta (parte X)

"La poesía no quiere adeptos, quiere amantes'

Frederico García Lorca

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[céu em cores e nuances

faz a noite a sua entrada

pelo páramo que lance

luz na lua enamorada]

O universo testemunha

Eu recebo como amor

Minha pele em suas unhas

No seu beijo ao sol se pôr...

Já no ocaso estampado

No luzir brando que expressa

Eu a tenho do meu lado

O momento não tem pressa...

[pelo toque forte e ameno

queima em chama o fogo fátuo

oscilante num veneno

mas antídoto co'o tato]

No poema de presença

Eu deixei o que podia

Tudo mais a que pertença

Na memória e poesia...

Não precisa de porquê

Ela a "anima" decerto

Em corpo e alma [a psiquê]

Eu o "animus" liberto...

(FIM)

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 08/09/2024
Reeditado em 09/09/2024
Código do texto: T8147241
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