Cancioneta (parte VII)

[a manhã está chegando

e o jardim que a noite fez

flore ardente vez em quando

primavera quando em vez]

Foi o véu da noite embora

Vejo o céu iluminar

Pois que o dia chega e aflora

Sentimento que é de amar...

Como a bela adormecida

Eu sentia a flor no peito

Sem chegada e sem partida

Tudo o mais leve e perfeito...

[o soar também respira

Já o vento gira e para

nesse som que emite a lira

se presença muito rara]

Perceber que ela sublima

O ar que evola pelos lábios

E na face o ameno clima

Do sensível, nobre e sábio...

Mas se entregue está segura

Rosto a rosto e perna a perna

Já o amor enlaça e cura

Poesia voa eterna...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 01/09/2024
Código do texto: T8142099
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.