Cancioneta (parte III)

[se um sol no peito arde

pelos olhos, lua brilha

o poente finda a tarde

pensamento impõe a trilha]

Parecia por acaso

Eu um barco rente ao cais

E o laranja cor do ocaso

O vermelho sempre traz...

Sentimentos sem pesares

E eu de novo e de repente

Oscilante como os mares

Tudo volta muito quente...

[já que a pele ainda expira

as moléculas ferinas

num brasido invoca a lira

a feniletilamina]

Sensação maravilhosa

Eu não pude a intuir

O tambor em tom que goza

Anuncia o som porvir...

O roteiro continua

Caminhada forte e anímica

Tão poética insta nua

Exalando aquela química...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 24/08/2024
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