Tudo de Amor.
Estou tentando trovar
Um verso simples , quem sabe
Mas, não consigo rimar
Tudo que tento não cabe.
Se tento rimar o amor
A saudade também vem
Chega mansa e traz a dor
Do amor que senti por alguém.
A inspiração é sofrida
E o coração bate lento
Se a dor do poeta e fingida
A minha, sei, não invento.
Na viagem rotineira
Que a minha vida se arrisca
Tenho a dor que é passageira
E o amor que é motorista.
Digo: o amor é maldito!
Um trabalhador sem salário
Parafraseando um dito:
Amor é um mal nescessário.
Obs. Adoro o exercício de rimar. Na minha idade, faz bem e ajuda a memória.
Marisa Rosa Cabral