Pelas quadras da vida CXC
1
Qual abrigo sempre aberto
É teu coração bondoso,
Acolhendo no deserto
Quem segue rumo danoso...
2
Tudo que na vida passa
É exemplo para nós:
Do honesto que trapaça
Ao que sofre e vira algoz.
3
No dia dos namorados,
Vai aqui minha saudação
A todos os encantados
Nas garras da sedução.
4
Nunca vi tanta maldade
Concentrada em tempo pouco...
Digo, sim, sinceridade!,
Este mundo é muito louco!
5
Mas tanta bondade há sim;
Felizmente, é o que impera...
Senão seria o fim...
Do homem, de nossa era!