Trova da Esperança
Em todo o meu Rio Grande,
Chuvas caíram sem cessar,
A natureza se expande,
E o povo vê seu lar naufragar.
Entre campos e arrozais,
O dilúvio fez estrago,
Mas na alma dos gaudérios reais,
Renova-se o ímpeto e o afago.
Nos rios transbordantes,
Transborda também a dor,
Mas a esperança, constante,
Refloresce com mais vigor.
Na solidariedade brota,
O amparo em cada mão,
Na fé que nunca se esgota,
Reconstruiremos nosso chão.