A ODISSEIA DOS PAMPAS

Qualquer um se entristece

com tanta calamidade

chove quando amanhece

inundando a cidade

Tem chuva também à noite

ou durante toda tarde

ventos fortes com açoite

destruindo com alarde

As águas se acumulam

o povo todo sofrendo

muitos telhados tremulam

as casas caem morrendo

Estradas são engolidas

várias pontes derrubadas

plantas do solo varridas

todas ruas alagadas

Tudo perdem nossos irmãos

até seus entes queridos

é de partir o coração

ver esse povo sofrido

Depressa, vamos ajudar,

o Sul devemos socorrer

de mãos dadas trabalhar

juntos nós iremos vencer

As lágrimas vindas do céu

não mais serão derramadas

façamos o nosso papel

com orações suplicadas

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 14/05/2024
Código do texto: T8063257
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