"E diz ao vento que passa"
trovas de Manuel Alegre cantadas por António Correia de Oliveira e Vitorino
Trovas ao vento que passa
“Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não”
* ******************* *
Escolhi esta quadra de entre as muitas que compôem o poema e fiz as minhas trovas.
Digo não á servidão.
E digo não aos disfarces
Direi não à solidão
De um povo que se arraste.
E digo ao vento que passa
Que grassa no meu país
Que leve tanta desgraça
Que o torne um povo feliz
E digo ao vento que passa .
Que deixe desprenderem-se as verdades.
De bocas que estão açaimadas.
E fechadas entre grades.
Tu vento que passas ligeiro.
Vê como a tristeza inunda.
Famílias que sem dinheiro.
A caírem na miséria imunda.
Tu criança ,homem serás.
Nos anos que são vindouros.
Clama ao vento a temperança.
Que será o teu maior tesouro.
Nunca ocultes a perseverança
Que em teu coração guardares.
Pois serás a grande esperança
Para o mundo mudares
De tta
31-12-2007
23.02
trovas de Manuel Alegre cantadas por António Correia de Oliveira e Vitorino
Trovas ao vento que passa
“Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não”
* ******************* *
Escolhi esta quadra de entre as muitas que compôem o poema e fiz as minhas trovas.
Digo não á servidão.
E digo não aos disfarces
Direi não à solidão
De um povo que se arraste.
E digo ao vento que passa
Que grassa no meu país
Que leve tanta desgraça
Que o torne um povo feliz
E digo ao vento que passa .
Que deixe desprenderem-se as verdades.
De bocas que estão açaimadas.
E fechadas entre grades.
Tu vento que passas ligeiro.
Vê como a tristeza inunda.
Famílias que sem dinheiro.
A caírem na miséria imunda.
Tu criança ,homem serás.
Nos anos que são vindouros.
Clama ao vento a temperança.
Que será o teu maior tesouro.
Nunca ocultes a perseverança
Que em teu coração guardares.
Pois serás a grande esperança
Para o mundo mudares
De tta
31-12-2007
23.02