Trovas
Minha frieza é tão crua
C’o menor que pede esmola.
Não dou dinheiro na rua!
Quem ama, encaminha à escola...
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O esquecimento é um perigo.
Pense e dê um basta com o não
Aos que se fingem amigos
Só quando chega a eleição.
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Diga seu não à bebida!
Não se preocupe com o sarro.
Há muita gente caída
Também, com droga e cigarro.
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Vou dizer não ao orgulho,
Abrir caminho à humildade.
Minh’alma não faz barulho
Quando se presta à bondade.
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Não! Digo mil vezes não
À indiferença e arrogância!
Não dou nenhuma atenção
Aos frutos da ignorância.
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Poesia On Line.
31/12/07.
Mote: (Trovas ao vento que passa).
Proposto por Tetita.