A cigarra e a rosa (...com direito a um recado)
Maviosa uma cantava...
Sua lírica harmonia...
E num jardim outra evolava...
Entre as flores com primazia...
Aquela rosa se questionava:
_De quem é essa melodia???
A cigarra se admirava:
_Que fragrância em blandícia!!!
A diferença que separava...
De certa forma também unia...
Uma flor que desabrochava...
À uma cigarra,... quem diria???
A rosa estava plantada...
A cigarra na cantoria...
Não procurava a perfumada...
Para descobrir como seria...
Ficava fazendo graça...
Com preguiça ou rebeldia...
Sem saber que a vida passa...
Como um sopro ou ventania...
A vida é igual a fumaça...
E não se alimenta de ambrosia...
Não cometa mais a ursada...
Não se venda como mercadoria!!!
Não se faça de coitada...
Usando a patologia...
Você é mesmo tão prendada...
Na faculdade de psicologia!!!
E em enfermagem já formada...
Escreve textos e poesia...
Não é nenhuma retardada...
Mas vive na hipocrisia!!!
Prefere ficar apartada...
De viver uma Alegria:
Amar e ser Amada...
Pelo resto dos teus dias!?
O jardim é a minha casa...
Estou plantado com paralisia...
Onde está a minha cigarra...
Que prometeu que aqui viria???