A cigarra e a rosa (...com direito a um recado)

Maviosa uma cantava...

Sua lírica harmonia...

E num jardim outra evolava...

Entre as flores com primazia...

Aquela rosa se questionava:

_De quem é essa melodia???

A cigarra se admirava:

_Que fragrância em blandícia!!!

A diferença que separava...

De certa forma também unia...

Uma flor que desabrochava...

À uma cigarra,... quem diria???

A rosa estava plantada...

A cigarra na cantoria...

Não procurava a perfumada...

Para descobrir como seria...

Ficava fazendo graça...

Com preguiça ou rebeldia...

Sem saber que a vida passa...

Como um sopro ou ventania...

A vida é igual a fumaça...

E não se alimenta de ambrosia...

Não cometa mais a ursada...

Não se venda como mercadoria!!!

Não se faça de coitada...

Usando a patologia...

Você é mesmo tão prendada...

Na faculdade de psicologia!!!

E em enfermagem já formada...

Escreve textos e poesia...

Não é nenhuma retardada...

Mas vive na hipocrisia!!!

Prefere ficar apartada...

De viver uma Alegria:

Amar e ser Amada...

Pelo resto dos teus dias!?

O jardim é a minha casa...

Estou plantado com paralisia...

Onde está a minha cigarra...

Que prometeu que aqui viria???

Poeta Plebeu
Enviado por Poeta Plebeu em 24/07/2023
Reeditado em 24/07/2023
Código do texto: T7844282
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