COLETÂNEA DE TROVAS
TROVA 240
Não quero de ti um tostão,
Pra amanhã tu alegares,
Não vou ficar em tua mão,
Vou nadar em outros mares.
TROVA 241
Mil perdões agora peço,
Pelos erros cometidos,
Não sei ainda se mereço,
De fazer estes pedidos.
TROVA 242
Se chove a noite inteira,
Sapo canta na lagoa,
Tudo vira brincadeira,
Fazem festa numa boa.
TROVA 243
Em fama de ser ousado,
Não falo sequer um taco,
Prefiro ficar calado,
Só digo que não sou fraco.
TROVA 244
Foi com os olhos rasos d’água,
Que de ti me despedi,
Não levei nenhuma mágoa,
Mas, nunca mais eu te vi.
TROVA 245
Da janela te aceno,
Quando passas na calçada,
Sinto ares mais ameno,
Em noite enluarada.
TROVA 246
Como é doce tua boca,
Tem sabor de puro mel,
Quando beijo fica louca,
Em segundos vais ao céu.
TROVA 247
Hoje falo do amor,
Que trago dentro do peito,
Que provocava calor,
Deitado naquele leito.
Fortaleza, 12 /07/2023.