Coleção de trovas 236
Ser do amor
Sempre voltamos a casa,
Para ela não arder em brasa,
E como o gólgota em asa,
E ter o coração a folgaza.
Ser o horizonte
Não mais se querer,
O bem somente ter,
E não mais pecado praticar,
E o bem vir e amar.
Com acréscimo
O dolorido o passo,
De quisera um compasso,
De ilhargas a pesquisa,
De um sol que brisa.
De todo amor
De um coração canção,
De manter o ser unção,
De ode e sua ordem,
De ser sentir como cem.
De olaria
De cada ser olaria,
Lá eu ser trabalharia,
De um ser o sereno,
E amar como pequeno.