CANALHICE GROSSA,
Não há ordem nem progresso,
No país da marmelada;
Há uma corja no congre$$o,
E um $upremo de fachada.
O que já era ruim, piorou,
Inocentes sendo condenados;
A porcalhada chafurdou,
Com este bêbado, alforriado.
O lularápio mais dona canja,
Protegidos do $upremo;
No congre$$o din-din esbanja,
Como o demo eu algemo.
A caça às bruxas não para,
Para acobertar os trambiques;
A justiça queé tão cara,
Fale menos e não complique.
Suas mentiras e cinismos,
Com conivência da impren$$a;
Não são apenas casuísmos,
São a nossa maior desgraça.
Volta com força a impunidade,
Que já julgávamos abolida;
Esta é a mais triste verdade,
Que togas mais atrevidas.
Os militares poderiam,
Trancafiar estes esquerdistas;
Não sei porque se eximiram,
Foram realmente terroristas.
Aquilo que nos deixa vermelhos,
Vergonha, brio, caráter;
Boa leitura nos Evangelhos,
É que está a nos abater.