O VASTO DESERTO DA SOLIDÃO

Um homem sem ter carinhos

é como deserto vasto

um jardim só com espinhos

alguém sozinho e casto

De um lado não tem ninguém

que abrace seu coração

e do outro lado também

com quem tenha comunhão

Não tem calor feminino

dorme desacompanhado

parece pobre menino

um dia abandonado

Tudo fragmento de nada

sem migalhas do destino

ventania disparada

mente dum homem-menino

Esgana-o a solidão

sem afagos passam os dias

amargurado coração

que derrete em agonias

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 09/02/2023
Código do texto: T7715434
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.