Trovas diversas
Na borrasca, no mau tempo,
não espero rasgar a vela,
mudo meu rumo no vento,
e vou pra bem longe dela.
A beira do cais eu chego,
jogo as amarras, atraco,
corro pro teu aconchego,
dispenso até um bom trago!
Nessa solidão danada,
tentando mudar a sorte,
eu peço ao vento do norte,
que me leve à minha amada.
Me entrego de corpo e alma,
quando encontro um novo amor,
sem reserva, sem ressalva,
me esqueço que existe a dor!