Trovas premiadas e Redonde

Choro nos versos que faço.

Plangente é a minha canção,

porque deixei meu abraço

na alma de um violão.

O símbolo da humildade

veio em forma de madeiro:

Deus salvou a humanidade

pondo na cruz seu herdeiro.

Confissão: foi só tristeza

a saudade que deixaste.

Mas também tenho a certeza

de que no adeus me levaste.

Depois que tu foste embora,

meu sentimento é notório:

a saudade faz a hora,

marcando o teu território.

Minha mãe, que falta sinto

do teu sorriso tão raro!...

A saudade é labirinto

no qual guardei teu amparo.

Mocinha, não me culpes

por te deixar nos caminhos

Enquanto flores esculpes,

a velhice entalha espinhos.

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Redonde I

Teço versos e agradeço

a Deus pelo meu destino.

No poema, eu resplandeço.

Dentro de mim bate um sino,

badalo do coração

de um amor em comoção.

A vida é um recomeço

entre os pés de um peregrino.

Teço versos e agradeço

a Deus pelo meu destino.

Wanda Cristina da Cunha e Silva Cadeira 16 Patrono Ferreira Gular
Enviado por ABLAM em 12/08/2022
Código do texto: T7581072
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