URNA ELEITORAL,
Confiança não se impõe,
Entretanto se conquista;
O supremo se opõe,
Mas finge que é pacifista.
O presidente da república,
Já demonstrou desconfrança;
Como candidato justifica,
Mas no supremo, tem justiça?
Se as urnas eletrôbicas,
São realmente tão confiáveis;
Porque o supremo tanto complica,
São desculpas inaceitáveis.
Se aqui é uma democracia,
E os poderes são iguais;
Como fica a isonomia,
Com opiniões desiguais?
Penso que as forças armadas,
Guardiãs da constituição;
Deverão ser consultadas,
Para dar uma solução.
Quem pleiteia não é um qualquer,
É o candidato com chanse;
Que o povo vai eleger,
No primeiro turno sem crise.
O supremo exorbitando,
Cada dia um pouco mais;
Vamos nos acostumando,
A ser covardes e boçais.
Se não nos manifestarmos,
Estamos passando recibo;
E quando acordarmos,
Seremos índios de outra tribo.
É o destino da nação,
Que os esquerdistas querem;
Mas só ganham esta eleição,
Se as urnas profanarem.