O MESTRE BARDO
“Trovas para Vangelis”
Mestre Bardo, te fizeram
Os sonhos de um trovador,
A harpa e a lira se mudaram
Num celestial sintetizador.
Não tenho harpa, tenho lira
Qu´ as minhas trovas te deixam,
Quero meu canto qu´ interfira
Em teu estro onde se acham.
O Apocalipse dos Animais
Fizeste-o em Festa Coragem;
A mãe-Terra não dava mais
Qu´ o Céu e Inferno em viagem.
Vangelis Rádio Especial,
Quer em Espiral ou Hipótese,
Foi Ópera Selvagem leal
Desde este Ocidente à China.
Até à Vista, em áspero jogo
Como que em curtas histórias,
Foste, Em Carruagens de Fogo
Buscar D´Amigos memórias.
Como Homem Desconhecido
A tua Antártica – de eventos
Em Solo de Festas escolhido,
Foram-te Mágicos Momentos.
A Máscara dispensaste
Em Invisíveis Relações
Trocando a comum Cidade
Em Página de Vida, lições…
A tua Conquista do Paraíso –
Ilustre El Grego, de corpo inteiro
Em Vozes, de insuspeito riso –
Fez de ti Hábil Mensageiro.
O teu horizonte Oceânico
Deu-te Imagens largas e raras
E foi, como em final Mítico,
A Odisseia de ondas claras.
Vangelis, ó mestre Bardo
De Alexandre fiel memória,
Ficarás um modelo e encargo
P´ los teus Momentos de Glória.
Mestre Bardo, sim, Vangelis
Sábio mágico sedutor,
Deixaste testemunho e raiz
Qual investimento criador.
Teu mundo – mundo especial,
Cheio de harmonia e festa –
Criou Arte e obra musical
Que s´ ama e ninguém contesta!
Frassino Machado
In RODA-VIVA POESIA