Uma pequena trova
E tudo lá aconteceu
No sentimento que bateu
Em uma tarde ensolarada
Veio a prosa tão acalorada
Estava eu, bem contigo
Você, meu bom amigo
Dando início a conversa
Uma trova tão diversa
Comecei, te perguntado
Bem, mesmo, questionando:
Onde está a verdade?
A quem logo respondeu
No momento que se deu:
Está no coração, meu irmão
E nisso não há dúvida, não!
Está, também, no credo
É na boa fé, isso não nego!
E, assim, dei continuidade
Perguntando com vontade:
Como viver bem a vida?
E tão logo, obtive resposta
De quem conversar, gosta:
Para viver uma boa vida
É certo e uma boa pedida
Amar e ser tão amado
Orar e ter perdoado
Laborar e ser recompensado
Outra dúvida, veio logo
Me responda, eu te rogo:
Qual, de ser, é nossa razão?
A quem, no momento, parou
Respondendo, quando ponderou:
É no destino, que bem acredito
Vou lhe dar apenas um veredicto
Cada qual tem bem seu carma
Que do firmamento, bem se arma
Temos um caminho a ser trilhado
Missão a ser cumprida de bom grado
E a última dúvida bem surgiu
A grande incerteza que seguiu:
Qual nosso caminho, quando perecemos?
E, de bate-pronto, veio a réplica
Sem toda e qualquer súplica:
Este tempo é todo passageiro
E ele sempre passa bem ligeiro
Mas, daqui há morada bem certa
Uma nova existência que se acerta
Pois nossa essência é imortalizada
Bem persistiremos em nova morada
A pequena trova, assim, terminou
Em minha incerteza que se acabou
De lá, saí mais que agradecido
No sentimento de dever cumprido
Seguindo meu caminho mais seguro
Desejando a meu amigo todo augúrio
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