SEÇÃO DE TROVAS DA ABLAM

 

A ABLAM, por seu presidente, com o propósito de estimular a produção e aprimoramento das criações minimalistas, resolve separar as Seções especializadas. Nesta estão publicadas as Trovas produzidas pelos seus membros, na medida em que as forem publicando no grupo do WhatsApp criado para este fim.

 

A ameaça está retornando:
São muitos contaminados
e há poucos acreditando.
- Temos que estar preparados!
(Artur Laizo)

 

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O luxo que é esse grupo

vocês vão breve saber,

e de pronto, eu só me ocupo

com a trova... podes crer!

(Alberto Valença Lima)

 

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Penso que sou perfeição 
de alma inútil passada
vivendo esta imperfeição, 
juntando cacos, mais nada.

 

Trova quase mediunica
(Rogério Marques)

 

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Ó, escuto algo que chua*,
chuá! Só na escuridão, 
eu sei que chove na rua -- 
qual chove em meu coração.

 

(*) Neologismo: de um verbo:

"Chuar", ouvir o barulho da chuva. 

Afonso de Castro Gonçalves.
Maravilhas -- Flor das Gerais.

 

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Trova, por mais que eu me esforce,
não me sai do pensamento.
E a minha mente...contorce,
dia e noite...eu não aguento!

(Silvia)

 

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Tao  pequena e tão perfeita,
a trova diz o que quer.
Com quatro versos enfeita
a minha alma de mulher.
(Wanda Cunha/MA)

 

 

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As trovas são aquarelas
que tingem de cor o mundo,
são versos, palavras belas,
de sentimento profundo.
Artur Laizo

 

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Por certo, todos aprovam
cada trova tão bem feita,
são palavras que comprovam
uma poesia perfeita.
Artur Laizo

 

 

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O verso que se renova
em várias mentes diletas,
é nada mais que a prova
que somos todos poetas.
Artur Laizo

 

 

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Por isso eu os bendigo,
ó, poetas trovadores,
nas palavras, como trigo,
criam trovas sem pudores.
Artur Laizo

 

 

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A trova consciente:

O que foi dito ou não dito,
não cabe a mim comprovar.
Atritar não é meu fito,
interessa-me trovar!

 

Afonso de Castro Gonçalves.
Maravilhas - Cidade-Flor das Gerais.

 

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Um escritor que se empenha
e cuida do seu mister,
não vai jogar fora a lenha
por uma ideia qualquer.
(Alberto Valença Lima)

 

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Com a trova vamos lá
declarar sem medo ter,
de arrasar, você será,
dando vivas pra valer!
(Alberto Valença Lima)

 

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Ser poeta é viver
o mundo na perfeição.
E é também sempre nascer
enxergando uma lição.
(Alberto Valença Lima)

 

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Trovas sobre o Primeiro Grito de República

(Trovas DCXCII até DCXCIX)

 

Trova DCXCII

 

Houve seu primeiro grito
em Olinda dia 10.
A República era um mito...
Bernardo foi seu Moisés.
(Alberto Valença Lima)

 

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Trova DCXCIII

 

Em Olinda é desperdício
ficar sem comemorar...
Dia 10 é o natalício
da República a brilhar.
(Alberto Valença Lima)

 

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Trova DCXCIV

 

Pela República, o grito,
por primeiro foi berrado,
em Olinda, por um mito...
Foi Bernardo com seu brado!
(Alberto Valença Lima)

 

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Trova DCXCVI

 

Vila das Sete Colinas:
nome de Olinda imponente!
E Bernardo nas campinas,
gritou, República à frente!
(Alberto Valença Lima)

 

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Trova DCXCVII

 

De Olinda surgiu um grito,
da República bradada.
Bernardo Vieira, um mito
do Senado, uma cartada!
(Alberto Valença Lima)

 

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Trova DCXCVIII

 

Vieira de Melo fagueiro,
da República, deu grito...
Ele clamou por primeiro,
em novembro. Foi bonito!
(Alberto Valença Lima)

 

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Trova DCXCIX

 

E foi Bernardo Vieira
da República o arauto,
mas tudo foi tal poeira,
que um alguém respira incauto.
(Alberto Valença Lima)

 

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ABLAM
Enviado por ABLAM em 09/01/2022
Reeditado em 12/01/2022
Código do texto: T7425479
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