DINHEIRO,

 

Das criações de satanás,

O dinheiro é a mais perigosa;

As pessoas ficam más,

Além de contarem prosa.

 

Ele foi deito só pra gastar,

Mas o demo criou a cobiça;

E passamos a acumular,

Para formar uma poupança.

 

Poupança como previdência,

Para despesa futura;

É sinal de inteligência,

O contrário é usura.

 

Meu pai que era um sábio,

Que ele por nós é respeitado;

Com suor em vez de lábio,

Que quer dizer, trabalhado.

 

Eu não sei qual é pior,

Se é tê-lo em demasia;

Que parece ser melhor,

Ou a extrema miséria.

 

Na miséria só se sonha,

Na fortuna se esbanja;

A pobreza envergonha,

Com fortuna tem “laranja”.

 

Como sempre o ideal,

É um total equilíbrio;

Torna a vida bem real,

Fica perto do livre arbítrio.

 

Os governos normalmente,

Gastam mais do que arrecadam;

Por isso vivem insolventes,

E as contas, não acabam.

 

Recursos de cheque especial,

E também cartão de crédito;

É pra uso emergencial,

Tem que ter uso restrito.

 

Ter orgulho maior que as posses,

É um problema insolúvel;

Se não tem quem lhe endosse,

Entrou numa via terrível.