Trovas e canções
Ao tecer versos e trovas,
Sinto ânsia muito louca.
São vestígios e são provas,
Que beijei a sua boca.
Poesia é fundamentos,
É um fato pessoal.
Nunca iguala pensamentos,
Só o título é igual.
Choro porque te amo,
Choro, pois sou contente.
Choro porque te aclamo,
Choro porque sou valente
No amor, tem a ternura,
No amor, tem o abraço.
No amor, tem a candura,
No amor, eu me refaço.
Nem tudo que muge é touro,
Nem tudo que berra é bode.
Nem tudo que brilha é ouro,
Nem tudo falar, se pode.
Passa o pranto, o riso, a graça,
Passa até o amanhecer.
Passa tudo, o tempo passa,
Passa a hora de morrer.
Bebo golo, bebo água,
Bebo pinga como nunca.
Bebo até a minha mágoa,
Bebo toda a espelunca.
No meu coração gigante,
Cabe sorriso e dor.
Cabe a pessoa distante,
Que é você, meu amor.
Só um pedaço de ti,
É muito mais do que dois.
Impossível dividir,
Fácil soma-lo depois.
Um amor me magoou,
Me deixou triste, a chorar.
Mas a vida não deixou,
Que eu parasse de amar.
Nosso amor era elegante,
Em perfeita sintonia.
Hoje está muito distante,
Como a noite e o dia.
Se teu estrelar não brilha,
Nunca pagues o meu.
Tu és lobo sem matilha,
Mais escuro que um breu.
Nesta vida, sigo os passos,
De Deus Pai, o criador.
Me livrando de embaraços,
De tristeza e de temor.
Essas trovas que eu fiz,
Fiz com muita emoção.
Eu estava bem feliz,
E com muita inspiração.