UM NOVO CAMINHAR




Mesmo de braços com a solidão,
não estou negando que ainda sei cantar.
E quando canto, nino o coração
que embevecido começa a chorar...

Chora e soluça feito uma criança,
talvez carente, mas me emociona...
Tento alegra-lo com doces lembranças,
porém, sou eu quem acaba tristonha.

Ritmo e compasso ainda aprendendo,
a ter algo novo aqui dentro do peito,
viver contando os passos que detenho
é como se treinando um novo conceito.

Somos um só, ainda que não o veja,
porém, sem ele não, eu não viveria!
E mesmo que, aprendendo ainda esteja,
sou grata a ciência por essa alegria...

A alegria de uma chanse nova,
de ter enfim, mais uma oportunidade,
de novas descobertas a toda e qualquer hora
zelando ainda mais por esta afinidade.