A razão da minha paz.
A saudade que atormenta
O meu pobre coração
É a mesma que alimenta
A mais doce pretenção
De um dia rever aquela
A princesa meiga e bela
Que aguçou a minha paixão.
Chego a sentir o perfume
Daquela pequena flor
E fico cheio de ciume
Mas não demonstro a minha dor
Vai valer a minha espera
Sei que um dia a primavera
Me trará este esplendor.
E se não for nesta estação
Pode até ser no outono
No inverno ou no verão
Ao meu lado está o teu trono
E superlotado de paixão
Vivendo este meu coração
Que do teu amor quer ser o dono.
Me lembro de ti todo dia
E não vou esquecer jamais
Está presente em minha poesia
E és a razão da minha paz
Sómente DEUS pode te explicar
O quanto já me fez chorar
E falta que voce me faz.